Poemas de amor e dor
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Poemas de amor e dor
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Ondas enfurecidas…
Rogério Martins Simões
Ontem as ondas enfurecidas
tudo levavam…
Trouxeram-me o horizonte nostálgico
ornado,
que vai e vem.
Comigo ficam as ondas esquecidas
que o meu riso leva.
Levam-me as emoções sofridas,
A face amarga que na dor se eleva.
O pescador não pesca…
A linha prende o mar…
Se houver de morrer:
Que outros desçam
enquanto eu me deito…
Meco, 29/09/2009
Poemas de amor e dor
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publicado às 15:00
SOU COMO O REGATO
Rogério Martins Simões
Sou como o regato,
Que brota,
Que jorra,
Que vai por aí
Onde a minha alma
me entrega;
Onde a minha alma
me encontre.
A paixão confunde!
Desespera!
Cega!
É triste ver partir
quem se ama.
Mais triste
é viver sem amor.
Um raio de sol
deitou-se no meu leito.
Todavia é livre.
- É o mais belo amante das estrelas.
28-03-2005
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09 )
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publicado às 15:01
SAIO CANTANDO
Rogério Martins Simões
E de repente
Deixei de estar doente
E disse ao céu:
- Podes esperar...
Que importa?
A quem importa?
Se a minha esperança
Compromete.
Que importa a sorte:
Se a minha sorte não sai
Derrotada.
Aliso os meus cabelos
E passo a mão sobre a testa
- Que festa...
Quisera ser colibri.
Voar pela fresta,
Estreita,
Que espreita
Enquanto o meu peito
Não se compadece:
E tremo!
E temo!
Meu corpo balança
Entre a derrota e a
Esperança:
Que resta?
Que festa...
Sim, aprendi a esperar.
Espera!
Que me espere
enquanto eu luto.
Ardo neste cavalo de fogo.
Que arda…
Arrepia-me a maré
Que me sobe ao
Tornozelo.
Meu zelo é sobreviver,
Lutando,
Enquanto escuto o meu canto.
Esta batalha não acabou.
Estão longe de mim
os pregos...
Estão longe e tão perto
As flores:
Amanso as dores
E saio cantando.
26/01/2005
(Registado no Ministério da Cultura)
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09 )
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publicado às 18:31
SOFRER POR AMOR
Rogério Martins Simões
Sofrer por amor é dor que arde.
Na carne, essa dor, será mais sofrida.
Sofrer por amor não se retarde,
Mais tarde essa dor será mais sentida.
Não há dor que por prazer se guarde.
Guardo a felicidade que levo da vida!
Mas se essa dor chegar mais tarde,
Se tarde e guarde para depois da ida.
E se Deus quiser que morra de amor,
Me leve desta vida em primeiro lugar,
Prefiro morrer que viver nessa dor.
Perguntem à alma se prefere ficar.
Decerto irá dizer ao corpo que não,
Então, subitamente, que pare o coração.
21/04/2005
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publicado às 15:54
Van Gogh
MENTIA SE TE DISSESSE QUE MINTO
Rogério Martins Simões
Mentias se me dissesses… que pinto…
Não me esforço, peço ajuda e tu vais
Ajeitas-me o nó da gravata… e o cinto.
Teus passos para mim são sempre mais…
Mentia era se eu dissesse que minto,
Que do meu corpo já não saem vendavais!
Que os pés já me pesam e não os sinto!
E que os meus passos para ti são demais.
E se te peso ao de leve e não quero.
Tu bem sabes a razão do desespero.
Não seja tamanha a razão do repeso!
Pois se quis voar na ode de um poema,
Irás encontrar em meus versos alfazema.
Antes fosse manha a razão do meu peso.
10-08-2005 23:31
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09 )
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publicado às 23:35
Chegaram as borboletas
Meco - Junho 2009
Se voltasse não mais choraria
Rogério Martins Simões
Gosto dos simples como gosto de poesia.
Até gosto d´ervas que crescem daninhas.
Não gosto de choros e tristezas minhas.
Viver por viver jamais viveria.
Provei o vinho amargo, da amarga agonia,
Feito de fel, alegrias-poucas, dores minhas.
Se voltasse não mais choraria.
Beberia o vinho novo colhido das vinhas.
Como poeta eu seja lembrado.
Num cantar errante mas perfumado.
Volte amanhã de novo a florir.
E serei poema em forma de trigo,
Semente de amor; cantar de amigo,
Para que não mais chore o meu sorrir!
16-05-2005
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09 )
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OS ANOS CORREM!
Rogério Martins Simões
Os anos correm!
O tempo passa…Lentamente,
Mas passa…
E quando vamos na pressa,
Vemos sem graça,
Que o tempo passa depressa.
Ontem fui menino!
Era noite já era adulto!
Percorri o meu destino
Pois o passado já foi muito!
Oh! Como os meus cabelos mudaram!
Oh! Como o meu rosto crispou!
Como as minhas lágrimas choraram!
E a minha juventude me deixou!
Que importa se já sofri?
A quem importa o que já chorei?
Pois sempre me esqueci,
De mim, e tão tarde acordei:
Como os poemas que escrevi
E na manhã seguinte rasguei.
E não me tomem por louco!
Não dêem como certo!
Pois ser poeta é um pouco
Da loucura se estar perto.
Mas isso já eu sabia
Quando deixei a poesia
Ser poeta é ser louco:
Voltei a escrever e já não queria!
19-07-2004 22:35:23
(Registado no Ministério da Cultura
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