Cesário Verde - romagem de saudade
Cesário Verde
(romagem de saudade)
Rogério Martins Simões
Num círculo de saudade
Quebrado por ais,
Suspiro e parto
Os poetas partem cedo
Cesário
cedo demais...
A manhã cede, a tarde não tarda
Apenas a voz de um guarda
Que me indica o seu terreno fim…
Sento-me num banco
Já não há quem ore!
Já não há quem o chore!
Levei-lhe um cravo branco!
19-07-2005