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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

Sou como o regato - Republicado

 

 

 

SOU COMO O REGATO
Rogério Martins Simões
 
Sou como o regato,
Que brota,
Que jorra,
Que vai por aí
Onde a minha alma
me entrega;
Onde a minha alma
me encontre.
 
A paixão confunde!
Desespera!
Cega!
É triste ver partir
quem se ama.
Mais triste
é viver sem amor.
 
Um raio de sol
deitou-se no meu leito.
Todavia é livre.
- É o mais belo amante das estrelas.
 
28-03-2005
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Os anos correm (republicado)

 

 

 

OS ANOS CORREM!
Rogério Martins Simões
 
Os anos correm!
O tempo passa…Lentamente,
Mas passa…
E quando vamos na pressa,
Vemos sem graça,
Que o tempo passa depressa.
 
Ontem fui menino!
Era noite já era adulto!
Percorri o meu destino
Pois o passado já foi muito!
 
Oh! Como os meus cabelos mudaram!
Oh! Como o meu rosto crispou!
Como as minhas lágrimas choraram!
E a minha juventude me deixou!
 
Que importa se já sofri?
A quem importa o que já chorei?
Pois sempre me esqueci,
De mim, e tão tarde acordei:
Como os poemas que escrevi
E na manhã seguinte rasguei.
 
E não me tomem por louco!
Não dêem como certo!
Pois ser poeta é um pouco
Da loucura se estar perto.
Mas isso já eu sabia
Quando deixei a poesia
Ser poeta é ser louco:
Voltei a escrever e já não queria!
 
19-07-2004 22:35:23
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

O que o tempo tem de sobra...

 

 

 

 

O QUE O TEMPO TEM DE SOBRA
(Rogério Martins Simões)
 
O que o tempo tem de sobra
É o tempo que me dobra…
Dobra o tempo, faz-me velho
Quando revejo o espelho
 
O tempo terá sempre tempo…
Se a tempo meu riso chegar
Pois… se deslizar desatento…
Talvez o possa encontrar
 
Passo os dias à procura
(Meu tempo não vai durar)
Meu corpo é espiga madura
Só o tempo o irá vergar
 
Dobra o corpo no desalento
Semente do tempo e da idade
Já oiço o silvar do vento
Da eterna claridade
 
E se o tempo não me acalma
Meu corpo nem sempre dura
O tempo não tem a minha alma
Para sempre no tempo perdura
 
Pois se Deus criou o mundo
E ao sétimo dia descansou
Paro este diálogo profundo…
Para onde a alma me levou
 
Tempo! Que tens de sobra?
- É o tempo que te dobra…
- Dobra tempo; quero voar!
 
Voa o tempo e me renova
A dor o riso e a prova…
Agora quero descansar.
17/04/2004
Concluído em
26/08/2005
 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Quando o teu corpo adoçava o tempo

 

(Além de  nós havia um tempo...)


 

 

Quando o teu corpo adoçava o tempo

Rogério Martins Simões

 

Quanto no teu olhar

reluzia a sedução,

cristais acenavam

 em teu corpo

descoberto

E o meu corpo

Em teu corpo

Adoçava.

 

Era um só corpo

que abraçava

a todo o tempo

quando o tempo

contigo dançava…

 num sémen,

onde o desejo

não era abstracto

e recomeçava.

 

Além de nós,

havia um tempo

que anunciava

um vento criador

e uma ligeira brisa

separava

nossos corpos do fogo…

 

Depois eras a diva

num período de advento

e trazias no teu corpo

 estrelícias

de chuva e vento

 

E a terra revestia-nos

 de volúpia

para que

recomeçássemos:

Suspiros

da procriação

misturavam-se

em cores férteis,

nos corpos nus

- cio da natureza,

entreaberto…

 

Depressa a natureza

 descobriu

desvarios

sem tempo

de um tempo

de germinação

e não mais o vento

te esfriou o calor

que te avermelhou

o rosto...

em contratempo.

 

Que rápido

passou o tempo

através de nós:

momento

a momento

quando no teu corpo

adoçava o vento…

Lisboa, 05-11-2007 22:44

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Regressaram as papoilas

(Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

 

Regressaram as papoilas

Rogério Simões

 

Do Alto, ao Baixo Alentejo,

Regressaram as papoilas vermelhas

Ao chão seco pastorejo

Num tapete debruado, a Arraiolos,

Que se estende num manto,

Ondulado, como ovelhas,

19-04-2005 18:34

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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